Caracterização Fisiográfica da Bacia

Clima

A região da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte apresenta um clima quente e úmido com duas estações bem definidas, uma seca no inverno, entre o período de abril a setembro e outra chuvosa no verão, de outubro a março. 

A precipitação anual varia de 1.200 mm na porção noroeste a 1.800 mm na região centro-leste da UPGRH. Os meses mais chuvosos (dezembro e janeiro) têm precipitação em torno de 270 mm e os mais secos (junho, julho e agosto) têm precipitação média em torno de 10 mm. 

Fonte: Diagnóstico da UPGRH Do Rio Meia Ponte – (Produto 2) – Versão 6.0 – Pág. 185

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Fonte: Diagnóstico da UPGRH Do Rio Meia Ponte – (Produto 2) – Versão 6.0 – Pág. 184

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Fonte: Diagnóstico da UPGRH Do Rio Meia Ponte – (Produto 2) – Versão 6.0 – Pág. 184

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Fonte: Diagnóstico da UPGRH Do Rio Meia Ponte – (Produto 2) – Versão 6.0 – Pág. 184

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Litologia

A litologia na UPGRH do Rio Meia Ponte se distribui em três grandes regiões, na porção alta (região norte) da UPGRH, há uma heterogeneidade de rochas ígneas, metamórficas, ígneas, e misturas de rochas metamórficas com sedimentares. 

Na porção central, a litologia é mais homogênea, sendo predominantes as rochas metamórficas, poucas manchas de rochas sedimentares e ígneas, com a ocorrência de falhas geológicas, principalmente nas rochas metamórficas.

Abaixo da porção central até a foz, a litologia também é pouco diversificada, com grandes áreas de rochas ígneas, mistura de rochas ígneas e metamórficas e pequenas áreas de rochas sedimentares e metamórficas.

Os locais com predominância de rochas metamórficas podem apresentar relevo mais movimentado, devido aos dobramentos. Nesses locais estão presentes maiores quantidades de falhas geológicas, através das quais são abastecidos os depósitos subterrâneos de águas. Os locais de litologia ígnea são similares aos de litologia metamórfica. Por outro lado, onde predominam rochas sedimentares tem-se relevo plano e grande permeabilidade, o que facilita a recarga de águas subterrâneas.

Fonte: Diagnóstico da UPGRH Do Rio Meia Ponte – (Produto 2) – Versão 6.0 – Pág. 138

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Declividade

A UPGRH do Rio Meia Ponte apresenta uma importante variação altimétrica, de 764 metros, sendo que a sua menor altitude é de 394 metros e a maior de 1158 metros. A altitude média da UPGRH é de 723,68 metros, com desvio-padrão de ±141,80 metros, com coeficiente de variação de 19,59%, o que indica expressiva variação do relevo da UPGRH.

Fonte: Diagnóstico da UPGRH Do Rio Meia Ponte – (Produto 2) – Versão 6.0 – Pág. 139

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Geomorfologia

As principais categorias geomorfológicas da UPGRH da Rio Meia Ponte, são a dissecação estrutural, localizada principalmente na porção norte nos locais de alta declividade; ainda nas porções norte e central encontram-se os terrenos de pediplano degradado inumado, ocupando a maior área da UPGRH. Na foz, a formação predominante é de pediplano retocado desnudado em locais de menores declividades. Ainda na porção sul encontram-se algumas áreas de dissecação homogênea tabular, circundadas por áreas de acumulação coluvial.

Fonte: Diagnóstico da UPGRH Do Rio Meia Ponte – (Produto 2) – Versão 6.0 – Pág. 142

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Solos

Na UPGRH do Rio Meia Ponte, há o predomínio dos Latossolos, sendo que há importantes áreas com Argissolos, sendo ainda observadas áreas menores com Cambissolos, Gleissolos, Neossolos e Nitossolos. 

Fonte: Diagnóstico da UPGRH Do Rio Meia Ponte – (Produto 2) – Versão 6.0 – Pág. 143

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Susceptibilidade Erosiva 

Por meio da integração espacial entre dados de precipitação, solos, relevo e uso do solo, utilizando-se a equação universal de perda de solos proposta por Wischmeier e Smith (1978) e realizando-se a categorização da perda de solos, conforme proposta por Perovicet al.(2013), foi mapeada a susceptibilidade erosiva na UPGRH do Rio Meia Ponte e em suas sub-bacias. 

Na UPGRH do Rio Meia Ponte, a média da perda anual de solos é de 2,12 toneladas por hectare, portanto a susceptibilidade erosiva é considerada fraca. No entanto, há locais na UPGRH de declividade do terreno muito acentuada, com solos de alta erodibilidade, onde a perda de solos é muito severa, chegando a 291,55 ton/ha.ano.

Perda de Solo (ton/ha.ano)

Intensidade

<= 5

Fraca

Entre 5 e 10

Moderada

Entre 10 e 20

Alta

Entre 20 e 40 

Muito Alta

Entre 40 e 80

Severa

> 80

Muito Severa

Classificação: Perovicet al. (2013)